terça-feira, 20 de julho de 2010

Missas, sisos e laços pouco precisos...

O que têm estas questões do título em comum? Absolutamente nada, a não ser mesmo o facto de a sua acção conjunta ter servido para me animar o fim-de-semana passado. E claro, o "animar" empregue na frase acaba por ser largamente sugestivo, mas no sentido em que em nada vai ao encontro daquelas sensações de alegria e felicidade a que estamos propensos a associá-lo no imediato. Ou não me estivesse eu a referir à extracção de um siso incluso. E pronto: é precisamente aqui que o meu discurso calmo e moderado vai ser substituído por uma linguagem directa e que reflecte exactamente aquilo que eu penso sobre sisos.

Epa, os sisos não existem por nenhuma razão em especial. Quando nascem, têm que ser arrancados porque a boca não tem espaço suficiente para eles. Entortam os outros dentes. Provocam dor antes de serem arrancados e depois.Fazem-nos tomar medicamentos e incham-nos a cara (que no meu caso já é bolachuda o suficiente). Porque é que insistem em nascer? Não matam, mas moem tanto que só um rol de asneiras pronunciadas em décibeis acima da média conseguiria expressar.

E abstenho-me de quaisquer outros comentários a este nível. O procedimento foi rápido, o dentista excelente, mas a recuperação de uma pequena cirurgia como esta tem sempre os seus inconvenientes (a propósito, retiro o que disse: digamos que não fiquei inchada, apenas fiquei com a minha face - já por si com uma estrutura óssea pronunciada - ligeiramente mais saliente).

Mas no meio destas agonias também se descortinam momentos felizes, como o batizado do meu sobrinho no domingo passado. Apesar de estar na expectativa de uma cerimónia de cariz mais pessoal, em família, fiquei surpreendida quando me apercebi que afinal seria incorporado na missa. Boa! O que eu gosto de missas. Ironias à parte, gostaria apenas de fazer um pequeno registo em jeito de esclarecimento: dizem que as pessoas ao domingo, quando vão à missa, vestem a sua melhor melhor roupa, certo? Estou a ver. Isso eu nem sequer questiono. Mas já que vão vestir a que consideram ser a sua melhor roupa, deixo um conselho: tomar um banho antes não fazia mal nenhum.

Por fim, e já só para aqueles que tiveram a paciência de ler este texto até ao fim (o que é notável), dizem que tenho duas irmãs, mas acho que vou ter que averiguar melhor estes laços que nos unem. Eu explico. O contexto é o mesmo: a igreja do batizado. Mas cada uma deu o seu cunho pessoal à situação. A minha irmã mais nova, apesar de apenas ter 14 anos, foi a madrinha. E, depois de assinado o compromisso, o padre perguntou-lhe se, apesar da idade, era crente, se tinha uma vida religiosa, ao que ela prontamente respondeu que não para desespero do membro da igreja. A minha irmã mais velha, com o intuito de remediar a situação, apressou-se a dizer "Ela não tem o crente, mas vai fazer o crente quando tiver 16 anos". Eu também não sei sinceramente em que consiste essa cerimónia religiosa designada por crisma, mas não era preciso isto.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Pensamentos para começar bem o dia


Desafio matinal: O que diriam deste post?

a) Verdade

b) Verdade, mas conheço bem piores (e deixo desde já a minha sugestão)

c) Forma interessante de se passar o tempo no trabalho

d) Era mesmo preciso começar o dia com conversas de m*rd*?!



segunda-feira, 5 de julho de 2010

Nota de Rodapé

Serve o presente para duas observações de teor distinto. Primeira e mais interessante: estou de férias. Por fim, e sem me querer alongar mais, o post anterior surgiu com o propósito de acalmar os espíritos revolucionários mais especulativos. Depois de um primeiro post sobre futebol, seguido de um sobre fado, só faltava a nossa senhora para completar a célebre trilogia de "f" que mantinha vivo um regime que já lá vai. Desengane-se quem isso pensava. Senão, bem eu estava de uma forma que só uma palavra começada com a letra f poderia descrever da melhor forma. Sim, é "filada".