Não olhes para trás. Nunca estás completamente sozinho.
A expressão serve de mote num jogo de espionagem. E nesse jogo, joga-se segundo as Regras de Moscovo. Daniel Silva brinda-nos com um romance irresistível em torno do império de uma nova geração estalinista erigido sob o negócio de armas e das suas perigosas ligações a forças extremistas islâmicas através da venda de armamento. KGB e Al-Qaeda, a conspiração, o terrorismo, um reacender de uma Guerra Fria que desafia o poderio mundial dos EUA. Um povo acorrentado a um passado não muito longínquo. Uma política cinzenta mascarada de democracia e uma denúncia abafada dos media. Não conseguimos viver como um povo normal. E nunca o vamos conseguir.
Dados lançados, os nossos olhos perseguem os passos calculados de Gabriel Allon numa história verdadeiramente intensa onde a personagem de eleição, um marco decisivo dos serviços secretos israelitas, procura combater as investidas do Leste Europeu e as terríveis consequências que poderiam despoletar.
Definitivamente, um dos livros mais interessantes que li até ao momento. Daniel Silva, antigo jornalista e actualmente considerado como um dos melhores escritores norte-americanos da sua geração em literatura de espionagem. Uma boa referência.
Na altura quando escrevi sobre ele para o CL, logo me pareceu muito bom.
ResponderEliminarApesar de tudo não deixa de me fazer alguma confusão o nome tão português de um escritor nascido e crescido na América.
Pelo que li algures na net, ele foi adoptado por uma família de imigrantes açorianos nos EUA. Mas não sei bem.
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